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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Helen Keller Documentary - um exemplo de persistência - coragem - dignidade

Publicado em 16/11/2013 Helen Kellerのドキュメンタリーです。20世紀の著名なアメリカ人 Famous Americans of the 20th Centuryというシリーズのヘレン・ケラー特集です。 Categoria Educação Licença Licença padrão do YouTube

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Reformulação do Ensino Médio – CEENSI - uma análise expedita

PROJETO DE LEI No , DE 2013
(Da Comissão Especial destinada a promover Estudos e Proposições para
a Reformulação do Ensino Médio CEENSI)
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para instituir a jornada em tempo integral no
ensino médio, dispor sobre a organização dos currículos do ensino médio em áreas do conhecimento e dá outras providências.

Art. 1º Os arts. 24 e 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 24.................................................................................
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, no ensino fundamental, e de mil e quatrocentas horas, no ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo
reservado aos exames finais, quando houver;
...................................................................................” (NR)

A oferta de escolas e imposição de padrões não reflete a carência de recursos de cidades e estados, assim como a disponibilidade e acessibilidade do aluno às escolas. Temos leis que se desmoralizam por incapacidade do legislador de ser realista. Dessa forma o Ensino Médio será excludente e uma enorme barreira para o ensino superior.



“Art. 36. Os currículos do ensino médio, observado o disposto na Seção I deste Capítulo, serão organizados a partir das seguintes áreas do conhecimento:

I – linguagens;
II – matemática;
III – ciências da natureza; e
IV – ciências humanas.

§ 1º A base nacional comum dos currículos do ensino médio compreenderá, entre seus componentes e conteúdos obrigatórios, o estudo da língua portuguesa; da matemática; do conhecimento do mundo físico e natural;
da Filosofia e da Sociologia; da realidade social e política, especialmente do Brasil; e uma língua estrangeira moderna, além daquela adotada na parte diversificada, conforme dispõe o art. 26, § 5º.

E LIBRAS? É língua oficial do Brasil merecendo ensino desde o maternal, quando a criança tem mais aptidão para se comunicar por sinais. A exigência de intérpretes LIBRAS mostra-se inútil, o ideal, portanto, é que todos aprendam a se comunicar por linguagem de sinais, ainda que precariamente. A exclusão do surdo é terrível.

Dentro do espírito do século 21 também deveria ser matéria obrigatória o ensino de rudimentos de computação, lógica de programação e comunicação.

§ 2º Os currículos do ensino médio contemplarão as quatro áreas do conhecimento e adotarão metodologias de ensino e de avaliação que evidenciem a contextualização, a interdisciplinaridade e a transversalidade, bem como outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de saberes específicos.

§ 3º Serão incluídos como temas transversais no ensino
médio os seguintes:
I – prevenção ao uso de drogas e álcool;
II – educação ambiental;
III – educação para o trânsito;
IV – educação sexual;
V – cultura da paz;
VI – empreendedorismo;
VII – noções básicas da Constituição Federal;
VIII – noções básicas do Código de Defesa do
Consumidor;
IX – importância do exercício da cidadania;
X – ética na política; e
XI – participação política e democracia.

Creio que deveríamos ter em destaque (nos temas transversais):
1.    prevenção de acidentes (não apenas o trânsito),
2.    primeiros socorros
3.    cuidados para se evitar contágio e propagação de doenças,
4.    defesa civil (em geral)
5.    acessibilidade e inclusão universal
6.    respeito à PcD, aos idosos e às pessoas com lesões temporárias
7.    serviços essenciais
8.    simplista falar em código de defesa do consumidor, seria melhor ampliar esse item para, simplesmente, o direito do consumidor
9.    o item XI deveria ser “cidadania e civismo”
10. ciências da Natureza é uma válvula para ausência de ensino de matérias essenciais (Física, Química, Trigonometria, Desenho, Botânica, Biologia etc.). O título é genérico facilitando a dispersão de conhecimentos essenciais ao ingresso às universidades. Suponho que estejam mais explícitos na proposta de cursos a serem ministrados no Ensino Médio.


§ 4º A inclusão de novos conteúdos e componentes curriculares no ensino médio ficará submetida a deliberação do Ministério da Educação, ouvido o
Conselho Nacional de Educação.
Abuso de autoridade federal, esse deve ser um assunto regionalizado.

§ 5º A última série ou equivalente do ensino médio será organizada a partir das seguintes opções formativas, a critério dos alunos:
I – ênfase em linguagens;
II – ênfase em matemática;
III – ênfase em ciências da natureza;
IV – ênfase em ciências humanas; e
V – formação profissional.
Precisamos ensinar Lógica, acima de tudo, uma matéria que falta. Os alunos aprendem a decorar, fazer provas, não aprendem a pensar.

§ 6º A ênfase na formação por áreas do conhecimento ou profissional não exclui componentes e conteúdos curriculares com especificidades e saberes próprios, construídos e sistematizados, implicando o fortalecimento das relações entre eles e a sua contextualização para apreensão e intervenção na realidade, requerendo planejamento e execução conjugados e cooperativos dos seus professores.
Em Brasília e seus conselhos etc. eles podem falar em realidade nacional? Um exemplo é o programa Mais Médicos, o debate mostrou que há necessidade de uma reformulação radical dos processos de gestão do ensino e formação profissional no Brasil.

§ 7º É permitido ao aluno concluinte do ensino médio cursar, no ano letivo subsequente ao da conclusão, outra opção formativa.

§ 8º A opção formativa do aluno do ensino médio matriculado na educação profissional técnica de nível médio, nas formas articulada ou subsequente, deverá estar em consonância com a habilitação profissional escolhida.
A Secretaria de Educação precisa oferecer orientação profissional e testes vocacionais. Muitas profissões são desconhecidas até pelos professores. Esse é um tema que as entidades de empreendedores pode ajudar muito (Sistema 3S, por exemplo).


§ 9º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o aluno demonstre:
I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que norteiam a produção moderna; e
II – conhecimento das formas contemporâneas de
linguagem.
E LIBRAS?

§ 10. Os diplomas de cursos de ensino médio, quando registrados, terão equivalência legal e habilitarão ao prosseguimento de estudos em nível superior.

§ 11. As avaliações e processos seletivos que dão acesso à educação superior serão feitos com base na opção formativa do aluno, conforme disposto no § 5º e respeitada a base nacional comum dos currículos do
ensino médio.

§ 12. O Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM é componente curricular obrigatório dos cursos de ensino médio, sendo registrada no histórico escolar do aluno somente a sua situação regular com relação a essa obrigação, testada pela sua efetiva participação ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministério da Educação, na forma do regulamento.
O ENEM é problema de quem se habilitar a cursos (e empregos federais), não deve afetar a autonomia dos estados.

§ 13. O ENEM contemplará, em suas avaliações, as quatro áreas do conhecimento.

§ 14. O ENEM terá validade de três anos, sendo facultada ao aluno a possibilidade de repetir o Exame a qualquer tempo.


§ 15. Para fins de ingresso na educação superior, será sempre considerada a maior nota válida obtida pelo aluno no ENEM.” (NR)

Reformulação do Ensino Médio no Brasil - um desafio às nossas lideranças para a inclusão

Esse trabalho merece um debate objetivo e amplo, principalmente entre as entidades dedicadas às pessoas com deficiência(s) e empresariais. O mercado de trabalho é dinâmico e se transforma continuamente. Para a inclusão do aluno(a) com deficiência não vimos atenção especial, algo que mereceria destaque e propostas inequívocas, objetivas, explícitas.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Teatralizando a educação

LANÇAMENTO

O Instituto Paranaense de Cegos tem o prazer de convidá-los
para o evento de lançamento da revista do Projeto
"Teatralizando a Educação"

Dia : 28/05/2014, das 13h30 às 17h.
Local: Auditório da Biblioteca Pública do Paraná
Rua  Cândido Lopes 133, esquina com Dr. Muricy

Você é nosso convidado.
Compareça e prestigie mais este evento do Novo IPC.

Att.
Cléo


sexta-feira, 16 de maio de 2014

II Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural | IV Seminário Nacional de Acessibilidade em Ambientes Culturais


De: "RITA - Rede de Informação em Tecnologia Assistiva" [mailto:donotreply@wordpress.com]
Enviada em: sexta-feira, 16 de maio de 2014 03:17
Para: jccascaes@onda.com.br
Assunto: Resumo diário para 16 de maio de 2014


RITA publicou: "Com o objetivo de fortalecer a Rede de Articulação, Fomento e Formação em Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência, será realizado pela parceria do MinC com a UFRJ, UFRGS, UFRN e a ONG Mais Diferenças o II Encontro Nacional de Acessibilidade C"

Nova publicação em RITA - Rede de Informação em Tecnologia Assistiva


II Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural | IV Seminário Nacional de Acessibilidade em Ambientes Culturais

by RITA
Com o objetivo de fortalecer a Rede de Articulação, Fomento e Formação em Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência, será realizado pela parceria do MinC com a UFRJ, UFRGS, UFRN e a ONG Mais Diferenças o II Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural e o IV Seminário Nacional em Ambientes Culturais.
As atividades ocorrerão entre os dia 21 a 24 de maio, junto à Teia da Diversidade – Encontro Nacional dos Pontos de Cultura | Programa Cultura Viva, na cidade de Natal. http://culturadigital.br/teiadadiversidade/
Teia Cultural e Acessibilidade, Natal-RN, em maio de 2014.
Teia Cultural e Acessibilidade, Natal-RN, em maio de 2014.
Entre os temas, destacam-se:
• Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: Diretrizes e Cenários;
• Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: um panorama das Ações e Programas;
• Desafios da Política de Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência no Plano Nacional de Cultura e no Plano Viver sem Limites II;
• Audiovisual e Acessibilidade;
• O papel das Universidades na Formação, Pesquisa e Articulação em Políticas Públicas de Acessibilidade;
• Cultura Acessível sob a ótica de Artistas e Produtores Culturais com
deficiência.
As inscrições devem ser feitas preenchendo a ficha no link abaixo e enviando para o email: inscricao.acessibilidade@gmail.com
2014_Ficha de Inscrição
A Programação pode ser baixada pelo link abaixo.
Acessibilidade_Programação

PROGRAMAÇÃO
21/05, quarta-feira
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS

8h30 às 8h45
Apresentação Cultural
9h às 10h30
Mesa de Abertura
11h às 12h
Mesa: Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: Diretrizes e Cenários
● Américo Córdula – Secretário de Politicas Culturais – Ministério da Cultura
● Antônio José Ferreira – Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Coordenação: Patricia Dorneles – UFRJ
14h às 15h
Mesa: Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: um panorama das Ações e Programas
● Márcia Rollemberg – Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural – MinC
● Elisa Machado – Coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas da Fundação Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura
Coordenação: Jefferson Fernandes – UFRN
22/05, quinta-feira
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS
14h às 16h
Mesa: Desafios da Política de Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência no Plano Nacional de Cultura e no Plano Viver sem Limites II
● Raimundo Nonato – Conselho Nacional de Pessoas com Deficiência
● Renato Di Renzo – Grupo Tam Tam
● Carla Mauch – Coord. do IV SENAAC e Mais Diferenças
● Anderson Leão – Gira Dança e Ponto de Cultura Giratório
● Dilma Negreiros – Coordenadora do Ponto de Cultura CIEMH² Núcleo Cultural, Delegada da Conferência Nacional de Cultura e discente do curso de especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ
● Klístenes Braga – UECE
● Cláudia Werneck – Escola de Gente – RJ [A CONFIRMAR]
Coordenação: Márcia Rollemberg – SCDC/MinC
16h às 18h
Mesa: Audiovisual e Acessibilidade
● Tiago Maritan – UFPB
● Vera Lúcia Santiago Araújo – UECE
● Sara Mabel – UECE
● Pedro Berti – Mais Diferenças e Whatscine
● Osvaldo Emery – Ministério da Cultura
Coordenação: Jefferson Fernandes – UFRN
23/05, sexta-feira
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS
8h30 às 10h30
Mesa: O Papel das Universidades na Formação, Pesquisa e articulação em Políticas Públicas de Acessibilidade
● Jeniffer Cuty – UFRGS
● Patricia Dorneles – UFRJ
● Jefferson Fernandes – UFRN
● Nara Salles – UFRN
● Catarina Shin – UFRN
Coordenacão: Pedro Berti – Mais Diferenças
10h45 às 12h
Roda de Conversa: Reflexões sobre os Trabalhos de Conclusão dos Alunos da Pós-graduação em Acessibilidade Cultural e organização das Ações da Rede de Articulação, Fomento e Formação em Acessibilidade Cultural
Mediação: Patricia Dorneles – UFRJ
24/05, sábado
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS
8h30h às 10h30
Mesa: Cultura Acessível Sob Ótica de Artistas e Produtores Culturais com Deficiência
● Arnaldo Godoy – Diretor de Teatro – MG
● Leonardo Castilho – Educador e DJ – Museu de Arte Moderna – SP
● Willian Coelho [Billy Saga] – Rapper
● Felipe Monteiro – Performer – UFBA
● Elke Hiedel – UFRN
Coordenação: Carla Mauch – Mais Diferenças
10h45 às 12h
Roda de Conversa: Pontos de Cultura e experiências acessíveis e inclusivas
Mediação: MinC, UFRJ e Mais Diferenças
OFICINAS
23/05, sexta-feira
Corpo em Movimento: Conscientização Corporal e Teatro do Oprimido – 25 vagas
Nara Salles, Daniel Amorim e Claudio Rocha – UFRN
14h às 18h
Local: Sala A – DEART – UFRN
23 e 24/05, sexta-feira e sábado
Dança Contemporânea Contato e Improvisação – 30 vagas
Marcos Abranches e Rogério Ortiz – Vidança | SP
14h às 18h
Local: Sala 01 – DEART – UFRN
Audiodescrição e Artes Cênicas – 40 vagas
Andreza Nóbrega e Bruna Leão – UECE
14h às 18h
Local: Salas 12, 14 e 20 – DEART – UFRN
A Comunicação Corporal no Teatro – 30 vagas
Breno Moroni – Pontão de Cultura Guaiku | MS
14h às 18h
Local: Sala 18 – DEART – UFRN
Intervenções Urbanas pelos Direitos da Pessoa com Deficiência – 20 vagas
Billy Saga e Hugo Eiji – Mais Diferenças | SP
14h às 18h
Local: Auditório da SEDIS – UFRN
Audiodescrição e Audiovisual – 30 vagas
Klístenes Braga e Sara Mabel – UECE
14h às 18h
Local: Sala de Capacitação da SEDIS – UFRN
Introducão à Musicografia Braille – 16 vagas
Catarina Shin – UFRN
14h às 18h
Local: Laboratório de Música e Computação – EMUFRN
Sinais na Arte – 30 vagas
Leonardo Castilho e Daina Leyton – MAM | SP
14h às 18h
Local: Auditório do NEI – UFRN

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quinta-feira, 1 de maio de 2014

IDEA Individuals with Disabilities Education Act History and Summary 10Youtube com

Publicado em 23/08/2013 Nenhuma descrição disponível.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Inclusão de crianças com autismo | Jornal 30 ago 2013

Publicado em 30/08/2013
Esta semana, o Jornal da Educação discute a inclusão de crianças com autismo nas escolas regulares e destaca o projeto de lei que propõe aulas de música, artes plásticas e artes cênicas no Ensino Fundamental. Também estreamos um novo quadro: onde está o Plano Nacional de Educação?
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Entendendo o autismo (legendado em português)



Publicado em 14/04/2012
Vídeo que explica como se sente uma criança autista diante do mundo.
O vídeo original pode ser encontrado aqui:
http://www.youtube.com/user/ICanTalkN...
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domingo, 6 de abril de 2014

Propondo a criação de Universidades dedicadas a Pessoas com Deficiência




Universidade Especial – mobilização a favor da PcD
No Brasil a mobilização e a conscientização eficaz a favor das pessoas com deficiência carecem de um catalisador, um ambiente de organização e desenvolvimento de lideranças, tecnologia, educação, profissionais, inclusão, de tudo enfim que podemos e devemos fazer para a inclusão plena das pessoas com deficiência à sociedade humana.
Ao longo de algumas décadas acompanhamos a vida de pessoas que tiveram problemas de mobilidade, sensoriais, intelectuais, doenças debilitantes, tudo desde o nascimento ou adquirido em doenças, acidentes e pelo envelhecimento. Exemplos familiares reforçaram um processo de convencimento que agora podemos usar com a certeza que só a vida produz.
Nascemos no meio do século 20 e assim fomos testemunhas de eventos universais catastróficos assim como do alvorecer fantástico de novas tecnologias e agora a consciência de que a Ciência e a Tecnologia, assim como podem destruir a Humanidade, também poderão resgatá-la de doenças e lesões de toda espécie (inclusive e principalmente as sociais).
A situação da PcD é emblemática. Em torno dela pode-se educar a sociedade em geral para diretrizes concretas de fraternidade, liberdade e Justiça. É um enorme desafio numa época escrava da mídia comercial, sempre patrocinada por pessoas e grupos sem qualquer interesse real com o ser humano, exceto explorá-lo ao máximo.
Precisamos, vendo o bolero em torno de até compromissos e obrigações legais, fazer algo mais para sair desse atoleiro de mediocridade em que o Brasil mergulhou. Brasil, pois em muitos países vizinhos, por exemplo, o respeito e disposição para a inclusão é uma realidade, algo que vimos esplendorosamente na Colômbia.
Temos programas federais excelentes [ (Viver sem Limite), (Rezende, 2013), (Resende, 2013) etc.] e uma legislação que evolui [(Legislação), (Mesquita, 2013)], o que está acontecendo?
Nitidamente nossos governantes optaram por priorizar diretrizes dos patrocinadores de campanhas eleitorais e as dicas de marqueteiros especializados em criar ilusões. O processo é tão enérgico que cidades que tinham boas perspectivas de se desenvolverem de forma sadia agora se enchem de obras e sistemas poluentes, degradantes, abomináveis a todos que precisam caminhar, estudar, trabalhar e viver entre desfiladeiros de aço e concreto, em circuitos onde competem com motoristas alucinados e aspiram a poluição gerada por tudo e todos nas loucuras diárias das piores monstrópoles.
Se o ambiente é hostil para atletas, é muito pior para as pessoas idosas, com deficiência, às crianças, gente com doenças debilitantes, mulheres grávidas, ao ser humano em geral.
A PcD é uma referência. Se a cidade é segura para um cadeirante, um ser humano com deficiência sensorial, intelectual ou a combinação de dois ou mais fatores, a cidade terá bom ambiente para todos os seus cidadãos. Isso justifica a inclusão universal, o projeto e operação sem restrições em tudo e em qualquer situação onde isso for possível. E devemos sempre trabalhar para ampliar essa condição de existência.
Nossa proposta é implementar polos educacionais, tecnológicos e de referência a favor da inclusão. Nada melhor do que universidades especiais onde todos, do porteiro ao reitor, sejam PcD ou treinados, educados e sensíveis ao que é necessário para a preparação social, profissional e política da pessoa com deficiência.
Uma Universidade Especial terá por missão, pois:
  Criar e manter ambiente de estudos, pesquisa, confraternização e integração à sociedade externa para pessoas com deficiência adquirida ou assim nascidas.
  Gerar material didático, promocional e EAD a favor da PcD.
  Pesquisar e desenvolver soluções a favor da PcD
  Interagir com autoridades para a construção de cidades e ambientes inclusivos, universais, seguros.
  Interagir com polos de educação e formação profissional de pessoas com deficiência.
Note-se que falamos em EAD. Esse é um recurso de valor excepcional para a PcD com restrições graves de mobilidade (por diversas razões). O ensino tende à racionalização de deslocamentos e métodos educacionais (Ensino e literatura século 21) afinados com o potencial crescente dos meios de comunicação e processamento de dados. O Ensino a Distância tende a ampliar opções.
A formação profissional com o EAD deve ser apoiada e estimulada; as pessoas com deficiência(s) ganham novos padrões de desenvolvimento; é algo que evolui, tendendo a ter mais expressão quando pensamos que as empresas mais cedo ou tarde “acordarão” para a importância de ter resultados e não fileiras de funcionários sentados e curvados diante de máquinas. O teletrabalho é possível até em linhas de montagem, imaginando autômatos e robôs sendo vigiados e reprogramados de qualquer lugar.
O mais importante, contudo, diante da letargia de nossa sociedade e a empolgação de novas prioridades é a formação de lideranças, a criação de sentimentos políticos e de organização, o desafio de conviver e aprender coletivamente que a PcD é forte e capaz de conquistar expressão e soluções a seus favor.
Notamos no Brasil a cooptação de lideranças e a fragilização dessas lideranças à medida que se tornam objeto de carinho, afagos e privilégios. É essencial criar guerreiros a favor da inclusão, esse será o grande desafio da Universidade Especial.

Cascaes
8.3.2014
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ensino e literatura século 21: http://ensino-e-literatura.blogspot.com/
Legislação. (s.d.). Fonte: Saltar para o conteúdoContrasteAcessibilidade: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/legislacao-0
Mesquita, R. (12 de 2013). Leis, decretos e normas técnicas a favor da Pessoa com deficiência. Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2013/12/leis-decretos-e-normas-tecnicas-favor.html
Resende, P. J. (10 de 2013). Paulo José Resende – Superintendente da Área de Novos Negócios da FINEP . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia : http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/paulo-jose-resende-superintendente-da.html
Rezende, P. J. (10 de 2013). Esclarecimentos - FINEP. Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/esclarecimentos.html
Viver sem Limite. (s.d.). Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_0.pdf